Camerow Crowe pode ser considerado o último dos românticos
de Hollywood. Ele é muito conhecido por suas histórias sobre amor e saudade em
filmes que imortalizaram cenas que ficaram em nossos corações, como quando John
Cusack mandou uma serenata num grande aparelho de som para uma garota em “Diga
o que quiserem” e Renée Zellweger com seu “olá” para Tom Cruise em “Jerry
Maguire”. Estas são imagens que possuem
uma sinceridade tão dolorosa que nos convidam a assistir outros filmes do
diretor em questão. Seus filmes abordam o amor em diferentes cenários como
família, banda, trabalho e agora, um zoológico.
No mundo de pêlos e penas de “Compramos um Zoológico”
estrelado por Matt Damon e Scarlett Johansson, basicamente tudo que esta à
nossa vista esta na necessidade de ser salvo. Porem, ele tem o cineasta Cameron
Crowe liderando a missão de salvamento.
Em poucas palavras, é um filme tão sem vergonha de
sentimentos, tão carinhoso sobre os personagens, tão edificante em sua mensagem
que ele cai fácil nas graças naqueles que adoram devorar (no bom sentido)
filmes como estes. Temos aqui um filme inteligente, uma raridade, e embora não
tenha Crowe em seu melhor absoluto, ele carrega sua alma humanista e nos
beneficia de um conjunto de fortes atuações que conseguem manter as emoções sob
controle.
Baseado em uma história real, o filme acompanha a saga do
jornalista Benjamin Mee( Damon), cuja solução para suas tragédias em família,
no caso, o falecimento de sua esposa, vem na busca de um novo lar para ele e
seus filhos. Ao olhar para um novo começo junto de sua filha de sete anos,
Rosie (Maggie Elizabeth Jones) e seu teste de paciência, seu filho adolescente
Dylan (Colin Ford), ele se depara com uma casa de campo em ruínas que vem com
um zoológico, repartidos de forma que ecoam sua própria vida fraturada.
O jornalista fica em duvida sobre a casa, mas ao ver sua
filha feliz com o ambiente que estava a sua volta, um local com todos os tipos
de animais possíveis, ele vê ali um recomeço e um ambiente mais que saudável
para criar seus filhos e então assim, decide comprar o Zoológico.Porem, cuidar
do local não sera das tarefas mais fáceis.
No filme, o personagem principal não esta só, alem de Mee,
temos na tripulação os funcionários do Zôo, liderados por Kelly (Johansson) que
defende com unhas e dentes o local, sua jovem prima Lily(Elle Fanning) entre
outros funcionários,e temos também John
Michael Higgins, que aparece aqui como Walter Ferris, o inspetor que vez ou
outra fiscaliza o Zôo e tem serias intenções de fecha-lo.
Enquanto Ben e Rosie vêem a vida no Zôo como uma grande
aventura, para o irmão do protagonista,Duncan(Thomas Haden Church)que procura
ser mais pragmático,o local é uma possível mina de dinheiro.Ambos estão certos.
Mas essa briga é a menor. Outro conflito que temos no filme também vem do núcleo adolescente,
o jovem Dylan, que se sente isolado dos seus amigos por morar La se vê numa
confusão de sentimentos ao conhecer Lily.
O filme leva um pouco mais de 2 horas de duração, mas o
diretor mantém a historia num ritmo acelerado. Procurando também focar a relação do pai com
seu filho, pois durante o filme vemos um atrito de pensamentos entre os dois, pois existe ali a frustração de não existir
mais a amada mãe e esposa para executar a tarefa de interferir no relacionamento,
causando dores profundas em cada reação causada por uma discussão entre eles.
Por outro lado, também é ótimo ver a relação do personagem
com sua filha Rosie, tudo isso num ótimo visual de sol e flores, uma doçura que
nos faz acreditar que qualquer pessoa pode te comprar um Zoológico para te ver
feliz.
Temos também uma trilha sonora muito boa, com a assinatura
de Crowe, pois o gênero rock faz parte de todos os filmes dele.
Enfim, não quero entrar em muitos detalhes, pois não quero
estragar e entregar elementos do filme, pois temos uma grande historia que pode
ser
visto com toda a família.
Fica a dica, Klitorianos!
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