segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Capitão América – Filme de 1990




Olá, jovens camponeses que vão todos os dias ao bosque colher lenha...
Hoje em dia todos sabem que as maiores bilheterias são filmes adaptados de heróis de HQs, tudo isso feito com grandes produções, efeitos especiais de ponta, grande elenco e tudo que se tem direito, mas houve uma época que nem sempre eram assim, nossos famigerados anos 80 e 90, claro que existem exceções como Superman de Chris Reeve de 78 e o Batman de Tim Burton de 89, mas esse gênero sempre foi muito maltratado no passado com filmes com uma pegada mais infantil que não sei o que.


Ano passado, em 2011, a Marvel lançou o filme do Capitão América, mas antes, outras produções já foram realizadas, filmes realizados nas décadas de 40, 50, 80, uma antiga produção turca onde ele enfrenta o Homem-Aranha (irei falar disso num tópico mais tarde) e o em questão filme de 1990. Clássico esse produzido pelo grupo Cannon, que tinha essa mania de querer produzir trashes, e antes disso quase lançou o filme do Homem-Aranha (citado antes aqui no blog) ma conseguiu vingar com o filme do bandeiroso, porem, não deu tão certo como todos queriam.


O filme começa até que legal, no caso, seus primeiros 20 minutos, mas tudo aqui é meio trocado em alguns momentos, destaco que no filme o Caveira Vermelha é uma criação do exercito italiano, e não dos alemães, aqui tudo isso feito por uma cientista também italiana chamada Maria Vaselli, mas ela revoltada com a situação, pois o Caveira, na verdade, era uma criança, que foi tirada de seu lar a força e usada como cobaia nesse experimento, fugiu e decidiu se unir ao exercito americano e ajudando a criar um soro para criar militares mais fortes, uma resposta ao soldado italiano, projeto esse intitulado  “Operação Renascimento” e não super-soldado, mas detalhes como esse eram bobagens naqueles anos infernais do cinema. Eis que surge, Steven Rogers, que aqui era um rapaz franzino e com problemas nas pernas, e que se oferece para ser a cobaia para o serviço. Exame feito, experiência feita, aplicação feita, surge nosso herói mais forte (aqui no filme, quando a injeção é aplicada, o cara só estufa o peito) e sem nenhum treinamento, ele já é colocado em ação contra as tropas italianas e se sai muito bem de inicio, derrubando a tudo e a todos com seu escudo, quero destacar o uniforme dele, para uma produção como essa, seu uniforme foi muito fiel ao quadrinho, porem, a orelha do cara, ao usar a mascara, era de borracha ou algum material ai do mundo, não entendi o porquê disso, enfim, seguindo, ele continua sua luta até encontrar o Caveira e fazer já o primeiro embate entre eles no filme, soco vai, soco vem, nosso herói é derrotado e amarrado num foguete que tem como alvo a Casa Branca, mas o Capitão, em pleno vôo, consegue com o uso de seus pés, desviar o foguete e cair no ártico, ai acontece aquele tudo que já conhecemos, ele fica congelado por décadas, até que descongela e volta nos dias atuais,tudo isso em 20 minutos de filme, mas depois daí, tudo descamba, a historia fica sem graça, o herói não usa o uniforme pelos próximos momentos do filme, acontece uma serie de cenas de ação sem graça, com “destaque” para a fuga dele de um grupo de bandidos onde ele utiliza uma bicicleta, tudo isso na Italia, para conseguir fugir dos malfeitores. Outro ponto ridículo do filme é o Caveira refazer seu rosto, aqui era pra ele já ter, com o passar dos tempos, uns 80, mas ele faz uma plástica e fica com um rostinho de alguém de 40 e vira também um chefão da máfia italiana.

O filme segue com um festival de patacoadas até o embate final do Capitão, já usando o uniforme, e seu arquiinimigo numa luta pra La de chata com um final idem.
Não é um filme todo ruim, têm la seus momentos, mas serve ai como arquivo de uma época bem trash, fica ai a dica caso queiram assistir, ele de vez em quando passa nas madrugadas da Globo ou façam aquele download esperto de todo santo dia.

Fiquem no aguardo, mais matérias do gênero a seguir.
Abaixo, um trailer da obra.

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