Olá, jovens camponeses que vão todos os dias ao bosque
colher lenha...
Hoje em dia todos sabem que as maiores bilheterias são
filmes adaptados de heróis de HQs, tudo isso feito com grandes produções,
efeitos especiais de ponta, grande elenco e tudo que se tem direito, mas houve
uma época que nem sempre eram assim, nossos famigerados anos 80 e 90, claro que
existem exceções como Superman de Chris Reeve de 78 e o Batman de Tim Burton de
89, mas esse gênero sempre foi muito maltratado no passado com filmes com uma
pegada mais infantil que não sei o que.
Ano passado, em 2011, a Marvel lançou o filme do Capitão América,
mas antes, outras produções já foram realizadas, filmes realizados nas décadas de
40, 50, 80, uma antiga produção turca onde ele enfrenta o Homem-Aranha (irei
falar disso num tópico mais tarde) e o em questão filme de 1990. Clássico esse
produzido pelo grupo Cannon, que tinha essa mania de querer produzir trashes, e
antes disso quase lançou o filme do Homem-Aranha (citado antes aqui no blog) ma
conseguiu vingar com o filme do bandeiroso, porem, não deu tão certo como todos
queriam.
O filme começa até que legal, no caso, seus primeiros 20
minutos, mas tudo aqui é meio trocado em alguns momentos, destaco que no filme
o Caveira Vermelha é uma criação do exercito italiano, e não dos alemães, aqui
tudo isso feito por uma cientista também italiana chamada Maria Vaselli, mas
ela revoltada com a situação, pois o Caveira, na verdade, era uma criança, que
foi tirada de seu lar a força e usada como cobaia nesse experimento, fugiu e
decidiu se unir ao exercito americano e ajudando a criar um soro para criar
militares mais fortes, uma resposta ao soldado italiano, projeto esse
intitulado “Operação Renascimento” e não
super-soldado, mas detalhes como esse eram bobagens naqueles anos infernais do
cinema. Eis que surge, Steven Rogers, que aqui era um rapaz franzino e com
problemas nas pernas, e que se oferece para ser a cobaia para o serviço. Exame
feito, experiência feita, aplicação feita, surge nosso herói mais forte (aqui
no filme, quando a injeção é aplicada, o cara só estufa o peito) e sem nenhum
treinamento, ele já é colocado em ação contra as tropas italianas e se sai
muito bem de inicio, derrubando a tudo e a todos com seu escudo, quero destacar
o uniforme dele, para uma produção como essa, seu uniforme foi muito fiel ao
quadrinho, porem, a orelha do cara, ao usar a mascara, era de borracha ou algum
material ai do mundo, não entendi o porquê disso, enfim, seguindo, ele continua
sua luta até encontrar o Caveira e fazer já o primeiro embate entre eles no
filme, soco vai, soco vem, nosso herói é derrotado e amarrado num foguete que
tem como alvo a Casa Branca, mas o Capitão, em pleno vôo, consegue com o uso de
seus pés, desviar o foguete e cair no ártico, ai acontece aquele tudo que já conhecemos,
ele fica congelado por décadas, até que descongela e volta nos dias atuais,tudo
isso em 20 minutos de filme, mas depois daí, tudo descamba, a historia fica sem
graça, o herói não usa o uniforme pelos próximos momentos do filme, acontece
uma serie de cenas de ação sem graça, com “destaque” para a fuga dele de um
grupo de bandidos onde ele utiliza uma bicicleta, tudo isso na Italia, para
conseguir fugir dos malfeitores. Outro ponto ridículo do filme é o Caveira
refazer seu rosto, aqui era pra ele já ter, com o passar dos tempos, uns 80,
mas ele faz uma plástica e fica com um rostinho de alguém de 40 e vira também um
chefão da máfia italiana.
O filme segue com um festival de patacoadas até o embate
final do Capitão, já usando o uniforme, e seu arquiinimigo numa luta pra La de
chata com um final idem.
Não é um filme todo ruim, têm la seus momentos, mas serve ai
como arquivo de uma época bem trash, fica ai a dica caso queiram assistir, ele
de vez em quando passa nas madrugadas da Globo ou façam aquele download esperto
de todo santo dia.
Fiquem no aguardo, mais matérias do gênero a seguir.
Abaixo, um trailer da obra.
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