quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Liga da Justiça da América de 1997-O filme piloto



Ola, amigos de Klitorian
Sabe quando você sente que estragou 90 minutos de sua vida quando se depara com algo absurdamente ruim como o piloto da Liga da Justiça da América? Pois é, foi assim que me senti, de repente muitas coisas ruins que eu disse sobre “fatos” da vida me fazem querer ajoelhar diante deles e elogiá-los por poupar o publico de visões como essa, esse filme piloto que graças a Deus nunca foi aprovado para virar série.
É legal imaginar que a batalha Marvel VS DC em filmes e séries live action vem de muito tempo, o lado ruim disso é que não existia preocupação de ambas as marcas em produzir algo decente, ai a DC vem e faz isso comigo, pois esse filme foi exibido no SBT alguns anos atrás, sendo anunciado como uma grande produção.

O piloto começa mostrando a protagonista Tori Olafsdotter, ou Gelo, conversando de frente para a câmera, o filme na verdade, segue um lance tipo, participantes de Big Brother, coisas do genero, cenas acontecem e de repente os heróis com suas identidades secretas aparecem dando seus depoimentos para criar algum tipo de interação com o expectador, resumindo, uma idéia idiota, mas que persiste durante todo o filme. Durante o inicio, a trama mostra cada herói em uma situação diferente, antes de se reunirem para a primeira cena de ação do piloto, Lanterna Verde, aqui como Guy Gardner (com o visual de um Hal Jordan da vida) num encontro com sua namorada, Temos Barry Allen, o Flash, sendo expulso da casa onde mora por não pagar aluguel, pois encontra-se desempregado, Temos a heroína Fogo ou B.B da Costa, como uma aspirante fracassada a atriz fazendo um teste para uma peça trajando uma fantasia de banana e por fim, Atomo ou Ray Palmer, dando aula numa escola qualquer. Nesse exato momento, no laboratório onde trabalha Tori, os computadores do local detectam uma ameaça em forma de furacão querendo atacar a cidade, tudo isso enviado por um vilão que controla o tempo, diante das circunstancias, os heróis entram em ação, ai vemos um festival de efeitos especiais da pior qualidade, mas o destaque vai para Átomo, que diminui seu tamanho para salvar o gato de uma senhora que fugiu assustado para debaixo de uma casa por estar com medo do furacão.
Enfim, o filme segue uma linha próximo de um Friends, pois procura mostrar a relação pessoal entre os heróis no seu dia a dia como cidadãos normais e como heróis, a equipe é liderada pelo  marciano Ajax, sim, ele mesmo, Ajax. Agora vem a pergunta: “Cade Superman? Cade Batman” Mulher Maravilha? É, não tem.

O filme procura investir em outros personagens não tão populares das grandes massas, o grupo, como eu citei antes, é liderado por Ajax, a base da Liga, fica por baixo de um mar qualquer, tipo um submarino, não sei como descrever, feito também de uma maneira bem artesanal, hehe.
E o visual dos heróis? Bem, ai é outra coisa, Ajax aparece aqui com um rosto digno do que sobrou dos efeitos visuais do filme “Maskara”, alem de ser gordo e não sair em publico, na verdade, no filme todo ele não faz porra nenhuma, os outros parecem usar fantasias de algum evento de anime, um cosplay meio xulé, não tem como descrever essas roupas.

Não consigo encontrar muitas cenas de destaque no piloto, só momentos de pura vergonha alheia, como na parte, onde os heróis ficam presos na base depois de uma armadilha e não conseguem abrir o portão de saída da base, ai que vem o lance, dentro da base esta pelos menos uma parte dos heróis mais poderosos da DC e eles usam um pé de cabra para arrombar o portão. Pode um negocio desse?



Em outras palavras, a série não foi aprovada, mas acabou sendo exibida na televisão e também já rolou aqui no Brasil no canal do homem do baú, o SBT.
Não indico a ninguém esse filme, é um pesadelo, cenas horríveis uma atrás da outra e claro, as malditas cenas dos heróis dando depoimentos. Fujam para as montanhas e só voltem em 2015, quando sair o vindouro filme da Liga da Justiça.

Proximo passo, Capitão America, o filme de 1990.

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