Hoje volto com mais uma dica de CD, mais um do grande ícone do
metal nacional André Matos. Após a resenha do disco do Viper Theater of Fate,
falarei sobre sua fase no Angra com foco no segundo disco, o incrível Holy
Land.
Holy Land é o segundo disco da discografia do Angra, lançado
no ano de 1996, onde nota-se um total amadurecimento no som da banda e também um
estilo que os consagraria mundo afora. Depois de todo peso do disco de estreia Angels
Cry, a banda solta esse petardo apostando em ritmos mais brasileiros como
samba, batuques, percussões e outros ritmos tipicamente brasileiros, tudo isso
junto com a melodia, peso e a pegada de musica clássica que já é comum no gênero
metal melódico.
O CD é conceitual e aborda o período de 1500 durante a
chegada dos portugueses no Brasil e toda sua influência na cultura do povo
local, no caso os índios.
Após a intro Crossing, chega logo de cara Nothing to Say, música
que não pode faltar em qualquer show do Angra, peso e melodia juntos com os
famosos batuques nacionais e com um vocal empolgante de André Matos, em seguida
vem a cadenciada Silence and Distance com seu inicio com voz e piano.
Carolina IV é a música épica do cd, com seus mais de 10
minutos e um instrumental super bem trabalhado, temos também a faixa titulo que
é marcada bastante por ritmos tipicamente nordestinos.
Outra canção que se destaca é Make Believe, faixa que virou
clipe e naquele ano de 96 ficou entre os primeiros lugares do Top 10 da MTV
brasileira e que também ganhou ibope em vários países do mundo.
A faixa Z.I.T.O é outra que se destaca e lá estão, em minha
opinião, os melhores solos da dupla Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt.
O disco fecha com as belas Deep Blue e Lullaby for Lucifer ,
faixas também muito bem trabalhadas.
Holy Land alavancou a carreira do Angra a outro nível no
metal mundial, criando um estilo único e forte no concorrido no cenário do
heavy metal.
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