quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Resenha do filme 500 Dias com ela



Olá, amigos de Klitorian

Aqui no blog sempre vemos posts de nossa nobre Klitoriana Havenna Lima sobre a série New Girl protagonizada pela grande atriz, cantora, compositora e mulher dos meus sonhos Zooey Deschanel e hoje vou falar sobre um de seus filmes, o ótimo 500 dias com ela.


“500 Dias” era para ser um filme do gênero comédia romântica, mas ele vai além, consegue sair do padrão de sempre do estilo e seguir uma trama que consegue te prender durante seus 90 e poucos minutos, protagonizados por Zooey Deschanel e Joseph Gordon-Levitt, nos papéis de Summer Finn e Tom Hansen e dirigido pelo diretor de Espetacular Homem Aranha,o grande Marc Webb.

A premissa básica do filme é contar os 500 dias que Tom passou ao lado de Summer, desde o primeiro dia que se viram até o dia que terminam seu relacionamento, opa, não soltei spoilers, isso é obvio logo no inicio do filme e também já vem estampado na sinopse do filme, então, não cometi nenhum crime, hehe. Porém, o diretor conduz o filme de uma maneira que ele se diferencia da filosofia das comédias românticas do estilo boy meets girl (menino conhece menina) e foge do recurso “ela esta a caminho do aeroporto, corra atrás dela” e usa elementos como suspense, clímax, emoção, ansiedade, coisinhas básicas que faltam na tão cansada comédia romântica.

Tom procura camuflar seu “charme” com certo ar de desconfiança, assim como Summer que usa de um estilo excêntrico, um pouco melancólico que só faz engrandecer o encanto que ela finge esconder. Os personagens parecem tão compatíveis, um casal quase que moderno, que é até um pouco chocante quando as coisas não dão certo entre eles.

O filme segue monstrando de forma embaralhada os tais 500 dias de relação dos personagens, sempre numerando o dia e mostrando aquilo que aconteceu, tipo: 15º dia aconteceu de o casal ir ao centro de Los Angeles, no 24º o casal briga e por ai vai.

A trama do filme procura nos sugerir algo como um quebra-cabeça com algumas peças cruciais deixadas na caixa. Parte dessa indefinição vem de um impulso admirável da história que procura respeitar as flutuações enigmáticas de desejo e paixão.

Na historia, o roteiro procura projetar um tipo de individualidade genérica, com gostos entre o casal que garantem uma certa compatibilidade, como por exemplo, ambos gostarem de The Smiths e momentos de peculiaridades divergentes como um deles achar o Ringo Star o melhor musico em sua opinião, gerando um atrito bem interessante.

O filme segue com narrações em terceira pessoa, como citei antes, mas tudo pelo ponto de vista de Tom, que tem também durante a trama, fora a companhia a de Summer, a participação de dois amigos (vivido pelos atores Matthew Gray Gubler e Geoffrey Arend) e de uma amiga bem mais jovem eu procura sempre o aconselhar durante o filme vivido pela Chloë Grace Moretz.
“500 Dias” é um filme inteligente, divertido e que conta uma convencional, mas de uma maneira bem honesta, mesmo que um tanto quanto trágica do amor. 

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