terça-feira, 20 de novembro de 2012

Iron Maiden – Piece of Mind



Todos aqueles que curtem heavy metal sempre tem sua banda favorita, a top de sua coleção, o Iron Maiden é uma dessas bandas, a banda mais adorada do metal, mesmo os que não curtem, reconhecem seu valor no cenário, pois o Maiden hoje é a mais famosa do gênero. Sempre existe aquela conversa nas rodas de bar sobre qual o melhor disco deles, uns acham o Number of the Beast, outros o Powerslave, enquanto outros preferem Killers, enfim, uma discussão que não tem fim, pois os caras são adorados no mundo todo e aqui no Brasil possui uma legião de fãs.


Eu, na minha simplória opinião, tenho um disco que é o meu preferido disparado, que é o clássico Piece of Mind de 1983, o quarto disco e o segundo com Bruce Dickinson nos vocais. Nesse disco em questão, o Maiden consegue atingir sua maturidade musical, mantém o peso do anterior, Number of the Beast, e consegue adicionar um instrumental mais trabalhado, mais técnico e coeso, as letras também ficaram mais trabalhadas e mais conceituais, temas como guerras, filmes e livros se fazem mais fortes e aprofundados em comparação aos álbuns anteriores e vemos Dickinson se firmando como um dos melhores vocalistas de rock e do metal.


O disco já começa com a espetacular Where Eagles Dare e sua bateria super bem trabalhada pelo estreante Nicko Mcbrain que já mostrava que estava ali para ficar, em seguida vem à faixa Revelations, uma ótima composição de Steve Harris, que já se firmava como compositor principal da banda, porque tambem é dono da bagaça, mas faz seu trabalho como líder e letrista com muita responsabilidade. Temos também Flight of Icarus, com sua pegada cadenciada e refrão marcante. No disco esta um dos clássicos que nunca podem faltar no set list do Maiden, The Trooper, com seu “OOOOO” que em todos as apresentações a platéia canta a plenos pulmões nos shows, incluindo esse que vos escreve, pois em 2009 tive a chance de vê-los ao vivo numa apresentação em Recife, mas isso é outra história. A bolacha segue ainda com Still Life, Quest for Fire, Sun and Steel e fechando com To Tame a Land.

Um dos grandes momentos do Iron na década de 80, que se tornava pouco a pouco a melhor banda de heavy metal em todos os tempos, pois até hoje lotam estádios e arenas pelo mundo todo, com mais de 30 anos de história e representando com méritos o legado do metal pelo planeta, até em Klitorian, hehe.

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